sábado, 6 de novembro de 2010

EU x RAIVA

quem domina quem?!
“Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira.” (Rm 12.19a).
Lutar para que a raiva passe despercebida e aceitar situações que me corroem por dentro é muito difícil, sofrido e me adoece. Descarregar minha ira sobre quem está mais próximo não me alivia e produz culpa. Então, como lidar com a raiva quando ela surge?
A ira brota como um turbilhão de sentimentos que tomam conta de mim e a forma como respondo a ela foi aprendida e se tornou um padrão de comportamento, que tem a ver com minha personalidade, minha autoimagem e minhas experiências de vida.
Cada um pode reagir de modo bem distinto diante da raiva: cinismo; agressão verbal e física; sarcasmo; dissimulação ou negação enfática; riso excessivo; choro; mal estar físico, geralmente, ligado à garganta, pressão arterial, estômago, vesícula, coração, rins ou intestino; tristeza; isolamento; etc.
A raiva ou ira retida ou ódio aprisiona, escraviza, imobiliza, aliena a mágoas, alimenta desejos de vingança, orgulho e inveja, provocando improdutividade e falta de visão de futuro, já que prende a mente ao passado, sugando a disposição de agir para o bem. A raiva guardada envenena relacionamentos. A ira contida faz a pessoa ficar entupida de hostilidade e agressividade como se fosse um saco de lixo, trazendo sentimento de nojo ou peso ao viver.
Todo ser humano sente raiva nos momentos em que se frustra, se sente injustiçado, sofre traição, dentre outras tantas irritantes situações, e precisa re-conhecer isto, assim poderá se liberar da negação para aprender a não perder o próprio equilíbrio quando acontecer.
Como lidar com a raiva quando ela surge? Identificando o que em mim foi machucado para gerar tal dor emocional, confessando a minha dor ante alguém de confiança, e confiando que Deus tem o remédio certo para me curar, se eu me entregar por inteiro a Ele.
“Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês.” (1Pe 5.7)

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